segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Miss

Sobre a necrópoli de cinzas
Os corpos vazios procuram o nada como se procuracem o amor ...

As fezes eu te sinto escorregar por entre meus dedos ...
Por entre minhas lágrimas ....

Meu sorrizo vazio já não diz nada ...
Minha apatia se torna tudo o que sou ...

As vezes te sinto ...
E sinto e sinto tudo o que sou...

Mas fantasmas do não ser rodeiam minha alma ...

Me escondo nas entrelinhas destes versos tristes ...

Mas as vezes ....
As vezes eu te sinto ....
E sinto que sou seu ...

Mas sem te ter ...
Me escondo nas entrelinhas destes versos tristes ...


3 comentários:

Anônimo disse...

todos nos sentimos....

Anônimo disse...

Para que ninguem possa ver no fundo de mim e da minha ultima vontade - para isso - inventei o longo, luminoso silêncio.

Anônimo disse...

Vamos atualizar....

Dois caminhos, o mesmo destino...
Com passos lentos, tortuosas vias
Seguirá o malfadado homem,
Passos rápidos, sanado o problema.

Todos caminhamos para a morte...
Seguimos a mesma rota — chegaremos.
Se assim é, por que lutar?
A vida é um eterno desprazer,
Insano penar... Qual o sentido?

É idiota demais continuar vivo,
Fazer coisas das quais nos arrependeremos;
Outras de euforia momentânea...
Sinto, amigos, mas não faz sentido!

Enquanto uns devagar seguem,
Eu me adianto e procuro,
A melhor forma de encontrar
Quem nos espera.

Amigo, cá estou. Vem, que te aguardo!
Vem, pois contigo eu vou!