quarta-feira, junho 15, 2011

Hipocampo

Que venham os ventos
Minhas janelas estarão abertas...

Se me recosto nestes cantos humidos
é porque procuro... lá no fundo...
meus sonhos uterinos
de imagens e canções ainda mal formadas

Desta lira aquosa
de poesias e cantos
Refaço meu mundo
e redesenho minhas espirais de tempo. . .

Que venham as luzes
e refassam minhas lembranças
de menino sonhador ...
guerreiro sem rival a encarar meus universos ...

Espero que venham . . .

Os ventos . . .
Pois minhas janelas sempre estarão abertas...

Hipocampo

Que venham os ventos
Minhas janelas estarão abertas...

Se me recosto nestes cantos humidos
é porque procuro... lá no fundo...
meus sonhos uterinos
de imagens e canções ainda mal formadas

Desta lira aquosa
de poesias e cantos
Refaço meu mundo
e redesenho minhas espirais de tempo. . .

Que venham as luzes
e refassam minhas lembranças
de menino sonhador ...
guerreiro sem rival a encarar meus universos ...

Espero que venham . . .

Os ventos . . .
Pois minhas janelas sempre estarão abertas...

quinta-feira, abril 03, 2008

amoeté

.

No topo do mundo
,
perto do fim,

a sonata de brumas se esvai
e escorre pelos cantos
ainda não cantados . . .

.. e no meio desta viagem cósmica
me perco no azul infinito
que ainda não compus. . .


No topo do mundo...

perto dos sonhos . . .


onde o tempo jamais existiu. . .

um novo mundo há de ser composto. . .







quarta-feira, dezembro 26, 2007

Galhos

Dentre todas as sonatas
Surdas e Mudas
Destaca-se o vento, macio e consiso .
Perdino na própria direção certeira.

Terra Seca
Fim de tarde
Fim
de Vida
De mundo
Desnudo .

Terra nua como deve ser
coberta de flores
que hão de renascer.



...

quarta-feira, setembro 05, 2007

Sonho de Prata, Pão e Vida . . .


No pasto
Pasta
e passa
a vida rala
Sujeito de coração nobre

Na vida
Inventa
janela de pau podre
Só pra sentir o ardor da vida santa

Na terra insana
Acorda
mais uma vez coração nobre

quarta-feira, agosto 29, 2007

" DESCONSTRUÇÃO"


Dentre todos os devaneios
eras ti
anjo ou demônio

habitante da minha loucura...

Descostruindo minha razão
e criando cores da tinta amarga dos meus medos ...

Fragmentai ....

Fragmentai minha razão e criai do pó o amor ......

quinta-feira, agosto 16, 2007

Cidades Brancas

Realidade Sépia
Insana, insípida e inodora ...


Criada no quarto
No armário
No vazio que se faz por traz da carne.

Realidade sépia...

Recriada a cada golpe...
A cada instante cheio de nada
que insiste em pairar sobre o tempo ...